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Ouçam nossas vozes
Referida como sinônimo de desordem, imprevisibilidade e falta de bom senso, a condição é utilizada erroneamente em contextos de política e futebol, reforçando o preconceito e o estigma que já existem em relação às doenças mentais e aos pacientes.
Esse preconceito, somado à desinformação, não afasta somente as pessoas com doenças mentais do convívio social, mas causa impactos negativos no diagnóstico e na adesão ao tratamento o que, consequentemente, prejudica o controle da doença, assim como todos os envolvidos: pacientes, família e sociedade.
Com o intuito de conscientizar as pessoas sobre a importância da linguagem inclusiva em saúde mental, a campanha Ouçam Nossas Vozes lança o “Dicionário Anticapacitista em Saúde Mental”, que traz luz contra o capacitismo, termo discriminativo que se refere à falta de aptidão e capacidade de uma pessoa com deficiência (física ou mental) de realizar tarefas².
Além de retirar certas palavras e expressões do vocabulário, empregando intencionalmente uma linguagem inclusiva, é importante ter em mente que quem vive com esquizofrenia pode ter uma vida ativa e autônoma ao seguir corretamente seus tratamentos e manter acompanhamento médico especializado.

Dar visibilidade às pessoas com esquizofrenia para quebrar estigmas e preconceitos
Apesar de não ter cura, a esquizofrenia pode ser tratada e ter os sintomas controlados – desde que haja diagnóstico e adesão ao tratamento prescrito pelo(a) médico(a). Com o transtorno sob controle, as pessoas com esquizofrenia podem ter uma vida plena e revelar todo o seu potencial, expressando talentos e habilidades que contribuem com a sociedade. A #OuçamNossasVozes é promovida com o apoio do Programa de Esquizofrenia (PROESQ) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Associação Mãos de Mães de Pessoas com Esquizofrenia (AMME), a Associação de Crônicos do Dia a Dia (CDD) e a Associação Gaúcha de Familiares e Pacientes Esquizofrênicos (Agafape).

Não chame esquizofrenia de loucura
Quando esse conjunto de fatores atua em uma determinada condição e período da vida, a pessoa pode desenvolver a doença. Um dos efeitos que promove a alteração de comportamento no(a) paciente é o aumento da função da dopamina, uma das substâncias químicas que nosso cérebro produz para que os neurônios se comuniquem.

Tratamentos
Evitar recaídas, ou seja, novos surtos psicóticos, é o foco do tratamento, não apenas pelo impacto desses episódios na qualidade de vida do(a) paciente e sua família, mas também pelas perdas biológicas cerebrais que eles podem causar. Quando a doença é tratada correta e continuamente, com a estabilização dos sintomas e prevenção de recaídas, é possível que o(a) paciente viva de forma mais autônoma e saudável. Medicamentos são frequentemente usados para controlar os sintomas da esquizofrenia por reduzirem o desequilíbrio bioquímico característico da doença, prevenindo recaídas. Para isso, a adesão correta ao tratamento proposto é fundamental. A falta de adesão ao tratamento é um grande desafio: apenas cerca de um terço dos(as) pacientes seguem à risca as prescrições de medicamentos que devem ser tomados diariamente. Os tratamentos injetáveis de ação prolongada podem ajudar nesse sentido: mensais ou trimestrais, eles têm rápida ação e previnem recaídas, acarretando menos hospitalizações e outros desfechos graves decorrentes da doença.

Barreiras
Além disso, a cada episódio, a recuperação pode ser mais lenta e o transtorno pode se tornar mais resistente ao tratamento, com impactos severos na autonomia do(a) paciente. A demora do encaminhamento ao(à) profissional especialista é outro fator que compromete o tratamento da esquizofrenia.
Estigmas: é preciso mudar
O desconhecimento geral da sociedade sobre a esquizofrenia e a realidade das pessoas que convivem com a condição contribui para a perpetuação do preconceito e consequente isolamento dos(as) pacientes. Desconstruir estigmas torna possível oferecer as oportunidades necessárias para melhora e recuperação de milhares de pacientes e famílias que convivem com a esquizofrenia.
TIRE SUAS DÚVIDAS:
Para se aprofundar no tema, baixe gratuitamente o e-book preparado pela Dra. Ana Escobar.
Ouçam Nossas Vozes - Allyson Mariano e Nando Reis


Referências:
1 Dia Nacional da Pessoa com Esquizofrenia: doença, que tem tratamento, ainda é cercada de tabus. Ministério da Saúde. Disponível em:
https://aps.saude.gov.br/noticia/12396
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2 O que é o capacitismo e como ele se apresenta na sociedade. Fundação Telefônica Vivo. Disponível em:
https://fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/o-que-e-o-capacitismo-e-como-ele-se-apresenta-na-sociedade.
3 Organização Mundial da Saúde. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde - CID-10. 8.ed. São Paulo: Edusp; 2000;
4 Sex differences in schizophrenia. Taylor Francis Online. Disponível em:
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.3109/09540261.2010.515205
5 PCDT esquizofrenia. Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Disponível em:
http://conitec.gov.br/images/Protocolos/pcdt-esquizofrenia-livro-2013.pdf
6 No Dia Mundial da Saúde Mental, conheça os cinco mitos e verdades mais comuns sobre a esquizofrenia. Sindusfarma. Disponível em:
https://sindusfarma.org.br/noticias/empresas-foco/exibir/7043-no-dia-mundial-da-saude-mental-conheca-os-cinco-mitos-e-verdades-mais-comuns-sobre-a-esquizofrenia